quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Adaptação em Yangoon

Minghulaba!!!

Após umas valentes horas de avião, em que a pequenita se portou lindamente, chegamos a Yangon, antiga capital de Myanmar e o centro de  um segredo bem escondido. Após  a colonizacao inglesa e séculos de ditadura militar absorta em sanções internacionais, que deixaram esta vibrante cidade com marcas profundas, em 2012 abriu-se uma janela de esperança. Aung San Suu Kyi é eleita, após 21 anos de prisão e um Prémio Nobel da Paz aplicado na saúde e educação da população, e parece ter começado um novo caminho para este país. Mas também começaram novos desafios...a abertura para o turismo e para os investimentos estrangeiros poderá ser uma faca de dois gumes.Por isso aqui estamos, a sentir o pulsar desta abertura ao Mundo.
Tentanto contrariar o jet leg,  o calor húmido que se faz sentir e o trânsito intenso, fomos conhecer o Lago Kandawgyi. Um lago artificial construído pelos ingleses com uma vista iluminada pelo Shwedagon Pagoda e que nos faz perder em calmaria na sua ponte de madeira com muitos metros de comprimento, que convidaram a um belo soninho a Alice.




Almoçamos num restaurante burmes nos arredores do grande pagode (Aung Thukha) e que bem que nos soube! Uma simples refeição é um banquete de tudo o que é bom!!! E com um fresquinho que já ansiavamos.



E chegamos ao Shwedagon Pagoda, um hino ao Budismo, construido sobre 8 cabelos do Buda e acrescentado ano após ano até aos seus 99m de altura. Os Chinthes a abrirem caminho à entrada dão o mote para nos descalcarmos e subirmos até ao seu interior. Apesar da devoção e espiritualidade estarem presentes, o ambiente é calmo mas de convívio e até leitura. O sagrado não é etiqueta é paz e amor ao próximo. Não podemos deixar de entrar no espírito e dar um banho ao nosso Buda planetário- dia do nosso nascimento. À medida que o Sol ia baixando o stupa ia ficando iluminado de amarelo vibrante e descemos até ao People's Park para o admirar. Não sem antes nos termos perdido noutro parque com gaivotas, namorados e doces.







O jantar foi perto de casa - um bom hotpot de frango, legumes e noodles ("massa" para a Alice), onde também nos temos abastecido de muita fruta fresquinha.

Após uma noite dura, fomos conhecer a Downtown, sede administrativa da colonização britânica, com muitos edificios majestosos mas também bastante degradados e até engolidos por vegetação. No entanto, já é visível o investimento governamental e não só, em muitos edificios. Apetece lavar a cara aos edifícios para restaurar a beleza e emoldurar a vida que há nas ruas, fantástica! Bancas e bancas de comida variada e perfumada, mini templos de adoração, uma rua dedicada a livros e revistas, reboliço, sorrisos tingidos na face por tanaka (pó que lhes serve de rotector solar) e nos dentes pelo vermelho da mastigação de folhas de betule, buzinas e cânticos, autocarros apinhados de pessoas e muito carinho para com a nossa Alice. :)
Começamos o nosso passeio no Jardim Mahabandoola que fez as delicias da Alice e de tantos outros meninos que por lá brincavam e as nossas porque podemos descansar numa boa sombra e namorar enquanto ela descansava.



Seguimos para o Sule Pagoda onde descansamos do Sol e caminhamos por ruas e ruelas ate ao Strand Hotel. Com mais de 100 anos e onde se hospedou George Orwell, fez-nos sonhar e ao mesmo tempo saborear desta vida de luxo. Até a Alice se engalanou na sua mini poltrona.


Fomos depois, de taxi, o nosso meio de transporte de eleição em Yangon, não só porque é uma cidade enorme como também pelo fresquinho do ar condicionado e contingencias de viajar com um bebé, até ao mercado Bogyoke Aung San. É um mercado gigantesco onde se pode encontrar de tudo!!! Almocamos por lá e o Fábio já comprou um longyi para se integrar com os locais..uma saia comprida que os homens usam, que lhes fica muito elegante e que ao contrário do que se possa sar é usada diariamente e não um objecto somente de tradição.

Seguimos para a nossa Myint Myat Guesthouse (agradavel, com empregados jovens e simpaticos mas o quarto e um cafofo) aonde no nosso terraço sobre a cidade vos estou a escrever no meio do reboliço que é esta minha filha!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

E estamos neste modo...

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Como emagrecer as tralhas de uma família de 3 e pôr tudo dentro de uma mala???? Socorrrooooo!!!